Contos de Grimm: Contos da Infância e do Lar
Lista de contos de fadas (Página 4)
062 A rainha das abelhas
Certa vez, dois filhos de rei saíram em busca de aventuras e se entregaram a uma vida tão desregrada e dissoluta que nem se lembravam de voltar para casa. O mais moço, que era chamado de Bobo, saiu à procura de seus irmãos; quando finalmente os achou, só ouviu caçoadas, porque, sendo tão ingênuo, pensava em vencer na vida, enquanto eles, muito mais espertos, não tinham conseguido. Os três puseram-se a caminho juntos e chegaram a um formigueiro. Os dois mais velhos quiseram remexer nele para verLer o conto →
066 A noiva do coelhinho
Houve, uma vez, uma mulher que tinha uma filha e uma bela horta cheia de repolhos verdes e viçosos. Chegando o inverno, todos os dias vinha um coelhinho e comia os repolhos. Então a mulher disse à filha; - Minha filha, vai à horta e enxota o coelhinho. A moça foi e disse: - Chiu, chiu, coelhinho, não comas todos os repolhos. O coelhinho respondeu: - Vem, linda mocinha, senta-te na minha cauda e vem comigo para a minha toquinha! A moça não aceitou o convite. No dia seguinte, o coelhinho voltou aLer o conto → 067 Os doze caçadores
Há muito tempo atrás aconteceu que um príncipe ficou noivo da filha do rei de um país vizinho. Eles se amavam muito e, quando festejavam o noivado, veio a notícia de que o pai dele estava muito mal. Então, despedindo-se apressadamente, o príncipe colocou um precioso anel no dedo da noiva e lhe disse: - Este anel é para você não se esquecer de mim. Tenho que deixá-la agora, mas, assim que me tornar rei, virei buscá-la. E, beijando-a, partiu. Chegando ao castelo do pai, encontrou-o já moribundo eLer o conto → 068 O ladrão e seu mestre
Houve, uma vez, um homem chamado João, o qual desejava que o filho aprendesse um ofício; então foi à igreja e pediu ao bom Deus a graça que o filho encontrasse um ofício conveniente. Atrás do altar, porém, estava escondido o sacristão, que lhe sugeriu: - Que aprenda o ofício de ladrão! O ofício de ladrão! João virou nos calcanhares, foi para casa e disse ao filho que deveria aprender o ofício de ladrão, pois fora esse o conselho do bom Deus. Partiram, então, os dois à procura de alguém que fosseLer o conto → 069 Jorinda e Jorindo
Houve, uma vez, no coração de uma floresta virgem, um enorme e antigo castelo, no qual morava, completamente só, uma velha bruxa muito poderosa. Durante o dia, ela transformava-se em gata ou em coruja, mas à noite retomava a forma humana. A velha tinha o poder de atrair os animais silvestres e os pássaros, depois matava-os e os fazia refogados ou assados. Se alguém, porventura, se aproximasse do castelo, a cem passos de distância ficava retido sem poder mover-se enquanto ela não o fosse libertarLer o conto → 071 Os seis que tudo conseguiam
Houve, uma vez, um homem entendido em muitas artes; como soldado tinha-se comportado corajosamente durante a guerra e, muitas vezes, tinha arriscado a vida. Terminada a guerra, deram-lhe baixa e, para voltar à sua terra, recebeu apenas três moedas miúdas. Foi reclamar ao rei, que o mandou passear. - Espera aí, - disse consigo mesmo, muito furioso: - tratar-me assim! Pois bem, se conseguir encontrar gente como penso, eu te obrigarei a entregar-me os tesouros do teu reino. E pôs-se a caminho. AtraLer o conto → 076 O cravo
Houve, uma vez, uma rainha que, por vontade de Deus, era estéril e não podia ter filhos. Tôdas as manhãs, ela descia ao jardim e punha-se a rezar, pedindo a Deus que lhe concedesse um filho ou uma filha. Certa vez, estando ela a rezar, desceu um anjo do céu e lhe disse: - Não te aflijas: hás de ter um filho que realizará tudo quanto desejar. Ela foi correndo contar a feliz nova ao rei, que ficou muito contente. Decorrido o tempo preestabelecido, a rainha deu à luz um filho, acontecimento êste quLer o conto → 077 Margarida, a espertalhona
Houve, uma vez, uma cozinheira chamada Margarida, a qual possuía um par de sapatos de saltos vermelhos. Quando saía a passear com os sapatos, virava de um lado e de outro, muito satisfeita, dizendo com seus botões: És realmente uma moça bonita! E, quando regressava para casa, de tão contente, bebia um bom trago de vinho e, como o vinho desperta o apetite, ela provava dos melhores pratos até encher bem o estômago, dizendo: A boa cozinheira deve saber que gosto tem a comida. Certo dia, disse-lhe oLer o conto → 080 A morte da franguinha
Certa vez, a franguinha foi com o franguinho até a colina das nogueiras, tendo-se comprometido, no caso de achar um miolo de noz, a reparti-lo entre ambos. A franguinha achou uma noz grande, grande, mas não disse nada, pois pretendia comê-la sozinha. Mas o miolo era tão grosso que não conseguiu passar pela sua goela, ficando entalado, sem subir nem descer, e ela, com mêdo de morrer sufocada, gritou: - Franguinho, por favor, corre o mais depressa possível e traze-me um pouco de água, se não morreLer o conto →