Contos de Grimm: Contos da Infância e do Lar
Lista de contos de fadas (Página 3)
045 A viagem do Pequeno Polegar
Um alfaiate tinha um filho tão minúsculo que não era maior de que um dedo polegar, por isso era chamado Polegar; mas era muito afoito e, um dia, disse ao pai: - Meu pai, preciso absolutamente sair e conhecer o mundo. - Está bem, meu filho, - disse o velho; pegou uma agulha comprida de serzir e, na chama da vela, derreteu um pouco de lacre, fazendo-lhe um nó na parte de cima. - Eis uma espada para a tua viagem. O pequeno queria comer, ainda uma vez, em companhia dos pais e foi saltitando para a cLer o conto →
047 A amoreira
Ha muito tempo, há uns dois mil anos, havia um homem rico, casado com uma mulher muito bonita e piedosa; eles amavam-se muito mas não tinham filhos e, por mais que os desejassem e a mulher rezasse dia e noite para tê-los, não apareciam. A frente da casa havia uma amoreira. Certa vez, no inverno, a mulher estava debaixo da amoreira descascando uma maçã e, inadvertidamente, cortou o dedo; o sangue, escorrendo, caiu na neve. - Ah, - disse a mulher com profundo suspiro, olhando tristonha para aqueleLer o conto → 048 O velho Sultão
Um camponês possuia um cachorro muito fiel, chamado Sultão, que tinha ficado velho e perdera todos os dentes, de modo que não podia apanhar mais nada. Um dia, estava o camponês com sua mulher à porta de casa e dizia: - Amanhã vou matar o velho Sultão, pois já não serve para nada. A mulher, que tinha pena do animal tão fiel, disse: - Ele nos serviu, honestamente, durante muitos anos! Bem poderiamos sustentá-lo caridosamente. - Qual o quê, - volveu o homem; - tu estás louca! não tem mais um denteLer o conto → 051 Pássaro-achado
Houve, uma vez, um guarda-florestal, que foi caçar na floresta e, ao penetrar nela, ouviu choro de criança pequena. Seguiu em direção de onde vinha o choro e foi dar ao pé de uma grande árvore, em cima da qual, deitada nos galhos, estava uma criancinha. A mãe havia adormecido debaixo da árvore com o filhinho no colo e uma ave de rapina, avistando-o, desceu voando, agarrou-o com o bico e levou-o para o alto da árvore. O guarda-florestal trepou na árvore e foi buscá-lo, e pensava: levá-lo-ás paraLer o conto → 052 O rei Barba de Tordo
Houve, uma vez, um rei que tinha uma filha extraordinariamente linda, mas tão soberba e orgulhosa que pretendente algum lhe parecia digno dela; repelia-os todos, um após outro e, ainda por cima, fazia troça deles. Certo dia, o rei organizou uma grande festa e convidou, das regiões vizinhas e distantes, todos os homens que desejassem casar. Foram colocados todos em fila, de acordo com as próprias categorias e nobreza: primeiro os reis, depois os duques, os príncipes, os condes, os barões e, por fLer o conto → 054 A mochila, o chapeuzinho e a corneta
Houve, uma vez, três irmãos, que foram ficando sempre mais pobres, até que, por fim a miséria chegou a tal ponto que começaram a padecer fome; nada mais tendo para botar na boca, disseram: - Assim não podemos continuar; é melhor sair a correr mundo para ver se encontramos dona sorte. Puseram-se a caminho e foram andando por estradas íngremes, campos e bosques, mas nada de encontrar a sorte. Um belo dia, chegaram a uma grande floresta, no meio da qual havia um morro; aproximaram-se dele e viram qLer o conto → 055 Rumpelstilzinho
Houve, uma vez, um moleiro que era muito pobre e tinha uma filha muito bonita. Certa vez, aconteceu-lhe falar com o rei e, para dar-se importância, disse-lhe: - Eu tenho uma filha capaz de fiar e transformar em ouro a simples palha. O rei, arregalando os olhos, pensou consigo mesmo: Esse é um negócio excelente para mim!, pois ele era um poço de ambição o nada lhe chegava. Então, disse ao moleiro: - Se tua filha é na realidade tão engenhosa como dizes, traze-a amanhã ao palácio; quero submetê-laLer o conto → 056 O querido Rolando
Houve, uma vez, uma mulher que era uma autêntica bruxa e tinha duas filhas; uma feia e má, a quem muito amava, porque era a filha verdadeira; e uma bonita e boa, que detestava, porque era sua enteada. Certa vez, a enteada ganhou um avental muito bonito. que agradou particularmente à outra; cheia de inveja, esta disse à mãe que queria a todo custo o avental. - Fica sossegada, minha filha, que hás de tê-lo, - disse a velha. - Tua irmã merecia estar morta há muito tempo; esta noite, quando estiverLer o conto → 057 O pássaro de ouro
Houve, uma vez, um rei que possuía, atrás do castelo, um belíssimo parque, no qual havia uma macieira que dava maçãs de ouro. Quando as maçãs ficaram maduras, contaram-nas todas mas, logo na manhã seguinte, faltava uma. Avisaram o rei e ele ordenou que todas as noites ficasse um guarda vigiando debaixo da macieira. O rei tinha três filhos: ao anoitecer, mandou o mais velho ficar no jardim, mas este, à meia-noite, não pôde resistir ao sono e, na manhã seguinte, faltou mais uma maçã. Na outra noitLer o conto → 058 O cão e o pardal
Houve, uma vez, um cão de pastor que tinha um dono muito mau, que não lhe dava comida suficiente e o obrigava a passar fome. Certo dia, não podendo mais suportar esse tratamento, o cão resolveu ir embora, apesar de sentir muita tristeza. Pelo caminho, encontrou um pardal, que lhe disse: - Por quê estás assim tão triste, meu irmão? - Estou com fome e não tenho o que comer, - respondeu o cão. - Se o mal é esse, vem comigo à cidade e eu te arranjarei o que comer, - disse o pardal. E assim foram osLer o conto → 059 Frederico e Catarina
Houve, uma vez, um moço que se chamava Frederico e uma moça que se chamava Catarina; tinham-se casado e viviam a vidoca dos recém-casados. Um dia, disse Frederico; - Vou ao campo, querida Catarina, e, quando eu voltar, quero encontrar qualquer coisa bem quentinha em cima da mesa, para matar a fome; e cerveja bem fresquinha para matar a sede. - Está bem, querido Frederico, - respondeu a mulher; - podes ir sossegado, que arranjarei tudo direitinho. Ao se aproximar u hora do almoço, ela tirou uma sLer o conto →