Contos de Grimm: Contos da Infância e do Lar
Lista de contos de fadas (Página 1)
001 O Rei Sapo ou Henrique de Ferro
Em muitos tempos remotos, quando ainda os desejos podiam ser realizados, houve um Rei cujas filhas eram muito bonitas. A caçula, sobretudo, era tão linda que até o sol, que já vira tantas e tantas coisas, extasiava-se quando projetava os raios naquele semblante encantador. Perto do castelo do Rei, havia uma floresta sombreada e, na floresta, uma frondosa tília, à sombra da qual existia uma fonte de águas cristalinas. Nos dias em que o calor se fazia sentir mais intenso, a princesinha refugiava-sLer o conto → 002 Gato e rato em companhia
Um gato tinha feito o conhecimento de um rato, e tinha dito que ele fez amor e amizade, enfim o mouse concordou em casar com ele e viver juntos. Mas temos que pensar sobre o inverno, porque senão passam fome, disse o gato. Tu, ratinho, não pode se aventurar em todos os lugares, finalmente pego em uma armadilha. Seguindo, então, esse conselho pró-ativa, comprei um pote de manteiga. Mas então ele introduziu o problema de onde ele iria manter até que, após longa reflexão, o gato, Olha, o melhor lugLer o conto → 004 A história do jovem em busca de saber o que é o medo
Um pai tinha dois filhos, o mais velho deles era sábio e sensato, e sabia fazer de tudo, mas o mais jovem era tolo, e não conseguia aprender nem entender nada, e quando as pessoas o viam, elas diziam: - Este é um garoto que dará muito trabalho ao pai! Quando algo precisava ser feito, era sempre o mais velho que fazia, mas se o seu pai pedia ao mais velho que fosse buscar qualquer coisa quando já era tarde, ou já estivesse escuro, e o caminho tivesse de passar perto do cemitério, ou de qualquer oLer o conto → 005 O lobo e as sete crianças
Era uma vez uma velha cabra que tinha sete cabritinhos e os amava, como uma boa mãe pode amar os filhos. Um dia, querendo ir ao bosque para as provisões do jantar, chamou os sete filhinhos e lhes disse: - Queridos pequenos, preciso ir ao bosque; cuidado com o lobo; se ele entrar aqui, come-vos todos com uma única abocanhada. Aquele patife costuma disfarçar-se, logo o reconhecereis, porém, pela voz rouca e pelas patas negras. Os cabritinhos responderam: - Podeis ir sossegada, querida mamãe, ficarLer o conto →
006 O fiel João
Houve, uma vez, um velho rei que, sentindo-se muito doente, pensou: Este será o meu leito de morte! - disse, então, aos que o cercavam: - Chamem o meu fiel João. O fiel João era o seu criado predileto, assim chamado porque, durante toda a vida, fora-lhe extremamente fiel. Portanto, quando se aproximou do leito onde estava o rei, este lhe disse: - Meu fidelíssimo João, sinto que me estou aproximando do fim; nada me preocupa, a não ser o futuro de meu filho; é um rapaz ainda inexperiente e, se nãoLer o conto → 007 O bom negócio
Era uma vez um camponês que tinha levado a sua vaca para a feira, e a vendeu por sete táleres. No caminho de volta para casa ele tinha de passar por um lago, e já de longe ele ouvia os sapos gritando: Iquá, quá, quá, quá! - Bem, disse ele para si mesmo, eles não sabem o que estão dizendo, são sete táleres que eu recebi não quatro. Quando ele entrou na água, o camponês gritou para eles: - Criaturas estúpidas que vocês são! Vocês não sabem de nada! São sete táleres e não quatro. Os sapos, no entanLer o conto → 009 Os doze irmãos
Houve, uma vez, um rei e uma rainha, cuja vida decorria em perfeita harmonia. Tinham doze filhos, todos rapazes. Certo dia, o rei disse à rainha: - Logo mais, quando tiveres o décimo terceiro filho, se for uma menina, os doze rapazes deverão morrer, a fim de que a menina tenha riqueza bem grande e o reino não seja repartido. Mandou preparar doze ataúdes embutidos de maravalhas e em cada um o respectivo travesseirinho fúnebre; mandou guardá-los num quarto trancado, cuja chave entregou à rainha, oLer o conto → 011 Irmãozinho e irmãzinha (O gamo encantado)
O irmãozinho, pegando a irmãzinha pela mão, disse: - Desde que nossa mãe morreu, nunca mais tivemos uma hora feliz: nossa madrasta nos espanca todos os dias e, quando chegamos perto dela, nos enxota a pontapés. Nosso único alimento, são as côdeas duras de pão; trata melhor o cachorrinho debaixo da mesa, pelo menos ela lhe dá, de vez em quando, algum bocado bem bom. Meu Deus, se nossa mãe soubesse! Vem, vamo-nos embora daqui, vamos por esse mundo afora. Foram andando e caminharam o dia inteiro, pLer o conto → 013 Os três homenzinhos na floresta
Havia um homem cuja mulher morrera, e uma mulher cujo marido morrera; e o homem tinha uma filha, e a mulher tinha uma filha também. As meninas vieram a se conhecer, foram passear juntas e, mais tarde, chegaram à casa da mulher. Esta disse, então, à filha do homem: - Escuta, dize a teu pai que eu gostaria de me casar com ele; terás, todas as manhãs, leite para te lavares e vinho para beber; minha filha porém, terá água para se lavar e água para beber. A menina foi para casa e contou a seu pai o qLer o conto → 014 As três fiandeiras
Uma moça, bonita e prendada, não encontrava casamento, embora muito merecesse um bom estado. Ia sempre à missa das almas, pela madrugada, e rezava seu rosário para elas. Perto da casa da moça morava um homem rico e solteiro que dizia só casar-se com a melhor fiandeira da cidade. A moça sabendo essa notícia, ia comprar linho à casa do rico, dizendo fiá-lo todo num só dia. O homem ficava pasmado, vendo uma moça tão trabalhadora. Não dando inteiro crédito ao que ouvia, uma manhã, em que a moça aparLer o conto → 018 A palhinha, a brasa e o feijão
Morava numa aldeia uma pobre velhinha que, tendo colhido um prato de feijões, dispunha-se a cozinhá-los. Para isto, preparou o fogo e, para que acendesse mais depressa, deitou nele um punhado de palhas. Ao despejar os feijões na panela, deixou cair, inadvertidamente, um grão, que foi parar junto de uma palhinha no chão; ao mesmo tempo, saltou também uma brasa do fogão que foi parar junto deles. A palhinha então perguntou: - Caros amigos, como viestes parar aqui? - Por sorte minha saltei do fogãoLer o conto →